sábado, 1 de dezembro de 2018

TALVEZ SEJA A ÚLTIMA TARTARUGA GIGANTE
QUE TU MATAS NOS BIJAGÓS


Dermochelys coriacea, é a maior das 7 espécies de tartarugas conhecidas no mundo, 5 na Guiné-Bissau e é muito diferente das outras, tanto em aparência quanto em fisiologia. Tartaruga gigante é a única espécie do gênero Dermochelys. O gênero, por sua vez, contém o único membro existente da família Dermochelyidae.

Tanto o nome popular, quanto o nome científico da espécie vêm da textura de couro e aparência de sua carapaça (Dermochelys coriacea, do latim, significa "Tartaruga de pele encouraçada") e é a maior de todas as tartarugas. Desde 1990 é que se fala da sua presença, para a desova, nas praias do Arquipélago dos Bijagós.

O IBAP alerta a todos os guineenses e estrangeiros radicados na Guiné-Bissau, residentes nas ilhas bijagós, pescadores e operadores económicos, populações e autoridades locais, para não permitirem a substração do seu habitat de tartarugas marinhas, sobretudo as de couro, porque talvez seja a ultima desta espécie que esteja desovando nas praias da Guiné-Bissau.

Dermochelys coriacea é uma espécie muito rara que vive sempre em alto-mar, aproxima-se do litoral apenas para desovar. Sabe-se no entanto que, em outubro de 2017, duas tartarugas-de-couro, aparentemente juvenis, foram encontradas pelos pescadores Bine, Canhabaque, no Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão na zona do banco de Gaivota.



terça-feira, 27 de novembro de 2018

ODZH EM BUBAQUE

Foram cerca de 90 alunos reunidos em sessão de sensibilização e educação ambiental. Os alunos do Liceu Subregional, escola Totokan, e Alicerce de Vida reuniram-se sob a batuta da ODZH na Escola Totokan de Bubaque a 24 de novembro de 2018. O encontro visava mostrar a nova geração os ganhos que possamos obter quando cuidamos e lidamos bem com as zonas húmidas, os valores que têm e ameaças que pendem sobre elas. Sendo as zonas húmidas sítios de maior produtividade biológica há necessidade de nós todos empenharmos na sua proteção.
A sessão de trabalho teve duas partes: uma de sala, onde se falou da organização ODZH, da dinâmica da conservação da natureza e ambiente na Guiné-Bissau, das zonas húmidas e sua importância, as ameaças que pendem sobre elas. a segunda parte prende-se com a necessidade de os alunos terem uma noção terrena das coisas e dos fenómenos erosivos que são nocivos ao ambiente costeiro e a importâncias dos terrafes para a proteção d costa.








MISSÃO DA ODZH A DJETA

Uma equipa mista composta por técnicos da ODZH, GPC e IMPA realizou uma missão de contatos e reuniões com autoridades locais no período que vai de 26 de setembro a 1 de novembro de 2018. No terreno, dois elementos da associação «DJOTCHETCHENGLAR» juntaram-se a equipa para apoiar e facilitar nos contactos locais em Jeta, Dapak, Boté e Caió.
A educação ambiental ao nível das comunidades locais, e a necessidade de despertar consciência ecológica na sociedade através da conscientização dos atores sociais de diversas esferas, visando a compreensão da problemática ambiental, bem como, a relevância de adoção de novos comportamentos e atitudes face à degradação e eventuais ameaças aos recursos naturais.
As condições ambientais, a produtividade dos ecossistemas marinhos e costeiros da zona em causa, fazem do setor de Caio um importante espaço para as rotas de migração e muitas aves escolhem no como sítio de nidificação e reprodução.
A missão teve como objetivo reforçar a sensibilização através da educação ambiental de diferentes grupos de interesse para a proteção e conservação da colonia de Bantambur e contactar todas as partes concernentes com vista preparar uma reunião para discussão, aprovação e posterior assinatura de um Convénio relativo à gestão responsável do sítio - Bantambur.







quinta-feira, 18 de outubro de 2018


PAPAGAIO BIJAGÓ ENDANGERED ON IUCN RED LIST 

Papagaio bijagó (Psittacus timneh) é uma espécie endémica e ameaçada, das florestas húmidas da África Ocidental, colocada na categoria de espécies em perigo na Lista Vermelha da UICN, dado ao declínio rápido da sua população devido a perda de habitats, comercio e caça dirigida. A combinação múltipla de procedimentos de investigação visando conhecer a distribuição, tendências e ameaças da espécie na Guiné-Bissau, onde os Psittacus timneh se conclave ao Arquipélago dos Bijagós e Pexixe. As observações diretas conduzidas ao longo de transectos nas 19 ilhas permitiram anotar a presença de 69 grupos de papagaios bijagós em 8 delas. 78% destes grupos foi observado em 2 ilhas. As entrevistas nas comunidades, embora tenham dado como certo a presença desta espécie em 20 ilhas, confirmam o declínio populacional nas últimas décadas. Assim, os trabalhos realizados até aqui permitem estimar a população desta espécie na Guiné-Bissau. O Papagaio bijagó ocorre em 22 das 32 ilhas, na ordem de várias centenas de indivíduos. A metade da população, ocorre, talvez, em João Vieira e Meio. As investigações de fatores de variação entrilhas relacionada com a densidade populacional apontam para a alta densidade nas ilhas remotas com menor permanência e atividade humanas. A significância dessa relação tem que ver com atividades humanas na modificação de habitats e na caça como principais fatores que conduziram ao declínio da população de Psittacus timneh na Guiné-Bissau.

In Bird Conservation International, page 1 of 13. © BirdLife International, 2018

Autores: DANIEL C. LOPES, ROWAN O. MARTIN, MOHAMED HENRIQUES, HAMILTON MONTEIRO, PAULO CARDOSO, QUINTINO TCHANTCHALAM, ANTÓNIO J. PIRES, AISSA REGALLA and PAULO CATRY

Fotos: Hamilton Monteiro


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

População da Ganga está em perigo
em Ntchugal, Sector de Nhacra

Balearica pavonina conhecida na Guiné-Bissau por Ganga é uma espécie residente do Sahel (Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau até o Chade na África Central). Uma subespécie cujo comportamento indica ter concentração significativa nas zonas húmidas, nos estuários e de preferência nas áreas de frequente inundação e de cultivo de arroz.
Gamga é uma espécie vulnerável a nível global de acordo com a Lista Vermelha da UICN. A sua população tem sofrido declínio rápido devido a perda de habitats, captura para domesticação, caça e comercio illegal. Ameaças que, se não forem controladas poderão, no futuro próximo, provocar o desaparecimento da espécie.
A espécie está ao abrigo de diversos acordos e convenções internacionais dos quais a Guiné-Bissau é parte, designadamente, Acordo sobre a Conservação das Aves Aquáticas Migratórias da África-Eurásia (CMS), Convenção sobre as Espécies Migradoras e Fauna Selvagem, bem como de CITES.
Em 1999, pelo estado de ameaça da sua população, a Fundação Internacional (ICF) e a Wetlands International lançaram um programa para sua conservação ao nível da África, principalmente na Nigéria, Mali, Senegal, países onde a situação é mais crítica. O programa incluiu outros países e regiões onde se observava um número significativo de Gangas. Objetivo era de melhorar o estado da conservação da sua população através da sensibilização das populações locais e recuperação dos principais habitats desta espécie emblemática.
A Guiné Bissau no quadro desse programa, teve resultados satisfatórios, ao exemplo do projeto de Restauração de Bolanhas de Mansôa e Conservação de Ganga com as comunidades de Cussana e Cusentche. Conseguiu-se estimar em 2001, a população não reprodutora em 1500 indivíduos nos vales dos rios Mansoa e Geba/Corubal. Apesar  do conhecimento parcial do tamanho do efetivo, não se sabe ainda,  o tamanho da população dos adultos reprodutoras nem se quer a tendência da população na Guiné-Bissau.
Com todo esse esforço de conservação, observa-se ainda em Ntchugal (no sector de Nhacra) e outras áreas de ocorrência de Ganga, uma forte pressão sobre a espécie. Numa visita de campo nos finais de dezembro de 2017, à Ntchugal e Mansôa, apercebemo-nos da existência da caça à ganga. Flagrámos um caçador com duas (2) cabeças de ganga na Tabanca de Ntchugal.  Nos messes seguintes, uma tentativa de caça em Mansoa foi abortada por um estudante amigo da  ODZH do Liceu Quemo Mané. E, nos dias 21 de setembro de 2018, uma equipa da SWISAID deparou na sua missão à Djalicunda com 3 indivíduos mortos (caçados) a serem comercializados na berma da estrada.
Considera-se a caça à ganga uma ameaça latente. Solicitamos uma intervenção urgente de entidades competentes GPC, IBAP, DGFF, Guarda Nacional, dministração local e poder tradicional para por cobro a situação e banir a prática, por esta espécie ser vulnerável a nível global de acordo com a Lista Vermelha da UICN. Assim, esta categoria de ameaça merece atenção da República da Guiné-Bissau como parte das várias convenções (CITES, CBD CMS etc.).

segunda-feira, 10 de setembro de 2018


A NOSSA VULNERABILIDADE É REFLEXO
DO NOSSO POUCO CUIDADO COM O AMBIENTE

O CECI e a UICN haviam colaborado com a Direção-geral das Florestas e Caça (DGFC), hoje denominado pela revisão da Lei florestal de 2011, Direção-geral das Florestas e Fauna (DGFF), desde 1988. A UICN ainda está no país e contribuiu e contribui imensamente na criação e consolidação de capacidades das instituições nacionais estatais e de sociedade civil, visando promover a cultura de cidadania ambiental pró desenvolvimento sustentável.
Criaram-se instituições e organizações ambientalistas sólidas. Todavia, até hoje, passados 20 anos, não se conseguiu atingir o objetivo específico derivado deste esforço estratégico: a efetivação da cultura de cidadania ambiental no país. No geral deste tempo todo, nem se quer conseguimos saber quem somos e quais riquezas possuímos, e como valorizá-las.
Justamente, ao virar da esquina, de Bissau a Varela, de Bissau a Buruntuma e Boé e de Bissau a Cassumba e Unhocomo, encontramos cidadãos ilustres a transformar a natureza em um elemento nocivo a sua própria existência, quando fazem tudo para destruir as zonas húmidas, as florestas e a biodiversidade associada a esses ecossistemas únicos do país e da região. Esse esforço de alguns ilustres cidadãos em destruir a natureza e os recursos pode ter impactes catastróficos para as populações rurais e para as cidades, Bissau principalmente.
Na década de 90 do século passado a Guiné-Bissau, segundo dados do IPCC era o 12º país mais vulnerável do mundo. Em 2018 essa avaliação aponta o nosso país como o 2º mais vulnerável às mudanças climáticas. Os cientistas deste grupo estão alertando as autoridades nacionais de vários países em várias latitudes e essencialmente as nossas para um fato real – o clima já não é o que era, e devemos nos prevenir e estarmos preparados para enfrentar fenómenos nunca antes vistos em muitas zonas do globo. Bissau com os seus cerca de 600000 habitantes pode vir ocasionalmente a confrontar-se com situações de calamidade natural.
Um país plano como o nosso, em que o mar penetra até 150 km para o interior continental devia tomar consciência da sua condição natural desfavorável perante às mudanças do clima para assim poder desenvolver estratégias de mitigação dos riscos. Nunca teremos capacidade para enfrentar situações de emergência, estando perante uma catástrofe natural efetiva.
Com as chuvas e vento do dia 27 de junho de 2018 e dos dias 5, 6 e 7 de agosto, as populações de Bissau viveram uma situação de pânico em certas zonas. Houve danos materiais avultados que o próprio Estado não está em condições de contabilizar e as vidas humanas perdidas tragicamente são condicionantes para criarmos um sistema de alerta precoce e de prevenção à destruição das florestas e zonas húmidas existentes, por serem elementos naturais que contribuem para nos defender, protegendo-nos dos ventos, servindo-se de reservatórios para o caso de inundação, filtrando a água, reciclando os poluentes e protegendo as nossas costas.
O modelo de desenvolvimento que se assente em enriquecimento rápido sem olhar a meios, destruindo as nossas florestas, as nossas zonas húmidas, os mangais e a relação secular entre a cultura e a natureza é desastroso para a Guiné-Bissau.
O Eixo Biodiversidade e Capital Natural consubstanciado no quadro do Programa Operacional Terra Ranka e a sua Matriz de Resultados e Indicadores integrados e alinhados com Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2063, Roteiro de Samoa e a Avaliação de Fragilidade validado à 6 de Julho de 2018 deve ter uma percepção clara da vantagem comparativa que a Guiné-Bissau pode apresentar, quando valoriza os seus recursos biológicos, aliando a conservação à exploração sustentável dos mesmos

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

REDUZIR PLÁSTICO EM BISSAU

A ODZH, em solidariza-se com a Secretaria do Estado do Ambiente na luta contra o plástico, levou para as ruas os membros, numa ação de cidadania ambiental que teve lugar nas imediações do INEP, UAC, Escola Justado Vieira e espaço verde, para a coleta de todo lixo plástico encontrado. O ato aconteceuno dia 25 de agosto as 10h30 de Bissau.




sexta-feira, 27 de abril de 2018

Baleias observadas no Arquipélago de Bolama-Bijagós



Foi reportado ao IBAP a visualização de cetáceos num grupo bastante numeroo, que aparentavam ser e, com muita certeza, baleias-piloto no Parque Nacional Marinho de João Vieira e Poilão, Arquipélago de Bolama-Bijagós, Guiné-Bissau. A observação foi feita no dia 17 de abril de 2018 por Rita Gonçalves rita_gom@hotmail.com e Scott Wilson scottwilso@gmail.com quando navegavam no barco Africa Princess do PNO para PNMJVP.
Dado que, o evento deste tipo é raro nas águas da Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bolama-Bijagós, os visitantes decidiram, atender o pedido do director do PNMJVP, António Pires, reportando o acontecimento ao IBAP.




segunda-feira, 23 de abril de 2018

Bella

Chimpanzés Bô e Bella emigram para o Quénia


Estamos aqui a falar de uma transferência e não de uma doação. Porque, assim que a Guiné-Bissau tiver condições e estruturas necessárias para o acolhimento e manutenção de chimpanzés em cativeiro, poderá solicitar ao santuário o reenvio destes animais. As operações desta natureza, envolvendo primatas não humanos são permitidas pela Convenção sobre a Diversidade Biológica (CBD) e Convenção CITES de que a Guiné-Bissau é parte
É praticamente impossível a reintrodução no habitat natural depois de um certo período de convivência com os humanos em cativeiro. Por este fato, a Guiné-Bissau e, por não possuir estruturas capazes de manter chimpanzés em cativeiro, o IBAP, juntamente com os parceiros nacionais e internacionais, iniciou em 2016, um processo de contactos com organismos internacionais que, pudessem orientar-nos sobre as modalidades a adotar para a translocação de primatas não-humanos. Para esse efeito, contatou-se o PASA – Programa Internacional para a Conservação dos Primatas. Assim, na sequência destes demarches, o Santuário de Sweetwaters no Quénia, se disponibilizou para acolher o Bô e a Bella.
Em 2015, o IBAP acolheu na sede do Parque Natural das Lagoas de Cufada em Buba, a Bô, uma chimpanzé, recuperada dos malfeitores durante uma ação de patrulhamento numa área protegida. Em 2016, foi recuperada a Bella, uma outra chimpanzé, que estava sob proteção do Comando da Guarda Nacional de Mampatá-Forea. Bô e Bella, são da espécie Pan troglodytes verus, da África Ocidental, integralmente protegida. Por isso, constam da Lista Vermelha da UICN, com o estatuto de espécie criticamente ameaçada de extinção (o segundo nível mais elevado de ameaças) e do Anexo I da CITES – Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, ratificada pela Guiné-Bissau.
A transferência foi um processo moroso e cuidadosamente preparada como a única solução de recuso encontrada, respeitando todas regras internacionais e as exigências da CITES, da IATA, no qual estão implicadas a Direção-geral das Florestas e Fauna (Ponto Focal da CITES) e a Direção-geral da Pecuária e um laboratório especializado no estrangeiro, a Direção-geral da Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Portugal e do CIBIO-InBio (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, da Universidade do Porto, Portugal) através de uma investigadora pós-doutoral especialista em primatas não-humanos. A Delegação da União Europeia, foi um parceiro fundamental, tendo apoiado nos aspetos técnicos, financeiros e de contacto com as instituições chaves para facilitar a transferência destes animais.
Os custos ligados a esta operação foram suportados por diversos parceiros, à saber, a União Europeia, a ONG Chimbo, Project PEGAS da Ol Pejeta Conservancy e a Fundação Born Free.
A viagem para o Quénia destes dois animais está prevista para o dia 25 de abril do ano em curso

terça-feira, 20 de março de 2018

REUNIÃO DO COMITÉ NACIONAL DA UICN

A 19 de março de 2018 a ODZH está na reunião do Comité Nacional da UICN como observador. A reunião teve como assuntos de discussão, a situação atual da UICN na Guiné-Bissau, as prioridades dos membros, a quotização dos membros e a leição do novo presidente do comité.


sexta-feira, 16 de março de 2018


Rapport final du projet de construction du Centre pour l'éducation
 et la communication environnementale de Jeta - Dapak



 Introduction
En octobre 2017, ODZH a été contacté par le secrétaire de la mer des Wadden afin de présenter une proposition pour un projet de conservation qui reliait les oiseaux d'eau migrateurs. Il a été développé et présenté comme un projet axé sur le renforcement des capacités de l'association DJOTCHETCHENGLAR à Dapak-Jeta. Après sa présentation, elle a été acceptée par le secrétaire, mentionné ci-dessus, et suivi à la signature du contrat entre les parties, et bientôt a été faite  le premier versement au montant de 4 500 euros correspondant à 90% du budget total de 5 000 euros, montant équivalent en FCFA 3 325 000 FCFA.
En raison des vacances de la fin de l'année 2017, les travaux de construction ont été retardés et ont commencé en janvier 2018, et la livraison du travail à la communauté locale a été faite le 12 mars 2018. Pendant la construction a été effectuée trois missions pour le Dapak-Jeta, la première s'est déroulée les 6, 7 et 8 janvier 2018, et l'objectif était de livrer du matériel pour la construction du centre à la communauté et de commencer les travaux. Il visait également à sensibiliser les deux communautés de pêcheurs établies à Bote - devant la nidification de sterne et de mouettes. Les membres de cette première mission étaient vice-président de l´ODZH (Joãozinho Sá) et son directeur exécutif (Francisco Gomes Wambar).
La deuxième mission a été menée les 16 et 17 février 2018 par le directeur exécutif d'ODZH et l'objectif était de sensibiliser la communauté locale sur l'importance du centre et de surveiller le progrès des travaux, c'est-à-dire vérifier au centre de la construction du centre du Comte des Délais dans le contrat avec le secrétaire de la mer de Wadden.
Déjà la troisième mission a eu lieu le 11, 12 et 13 Mars 2018, cela a été destiné à faire la livraison au centre de l'éducation environnementale et de la Communication Dâpak l'association locale, sensibiliser les pêcheurs du bateau deux camps et également effectuer conférences à l'école de base de Bote. Associé à ces activités, une visite a été faite au président de l'association des pêcheurs de Caió, le 12 mars, une heure avant l'embarquement à Jeta, dans le port de Caió. Sur le chemin du retour, une conférence a également été organisée avec des élèves de la classe de 7e à l'école secondaire Caió, le 13 mars 218, de 10 h à 11 h 30. Cette initiative intervient après la prise de conscience qu'un certain nombre de pêcheurs vivant à Caió passent près de la Banque de Dapak lors de leurs sorties de pêche.
Il est ici souligner que la première mission de Jeta, l’ODZH utilisé voiture Wetlands International comme un moyen logistique jusqu’au port de Caio, où les matériaux de construction (comme les sacs de ciment, le zinc, le fer, le bois et d'autres) de ce centre a été gardé. Plus tard embarqué dans un pirogue et a atterri à côté de l'endroit indiqué par la communauté pour faire la construction de ce centre. Déjà les deuxième et troisième missions ont été utilisées en transport en commun pour atteindre le port de Caió. Dans les deux missions a été embauché comme moyen logistique pour atteindre Dapak et retourner à Caió. Et sous forme de résumé, le but de ce rapport final est d'apporter la synthèse des résultats obtenus lors de la mise en œuvre du projet intitulé: Renforcer la capacité d'action DJOTCHETCHENGLAR Association Dâpak-Jeta.
Cela a été justifié par l'importance écologique de la région et la nécessité de renforcer la capacité d'action dans la conservation de la colonie de sternes nidification, goélands, l'un des plus importants d'Afrique de l'Ouest et le monde d'aujourd'hui, ce qui le rend essentiel d'impliquer divers intervenants dans leur conservation et leur protection. La méthodologie appliquée dans ce travail et des groupes de discussion constitués ici au travail avec des groupes spécifiques, que c'est un site d'adhésion, le camping pêcheurs dans les petites communautés Les environs de bateau et président de pêcheurs l'automne, les étudiants de dériveur école primaire et lycée de Caió.
Résultats obtenus.
Centre d'éducation environnementale et de communication construit en Dapak, la communauté locale sensibilisée et engagée davantage dans la conservation de l'environnement et la Banque de nidification. DJOTCHETCHENGLAR a renforcé la capacité d'action en Dâpak « par la construction du centre, qui est déjà devenu un point de référence pour la communauté et pour les visiteurs, pêcheurs et mener des activités de pêche dans la région. Et plus de 80 pêcheurs sensibilisés sur la conservation de l'imbrication de la Banque dans la zone côtière de votre région des zones humides; informé de l'existence et de l'importance du centre construit avec appui de Secrétariat de la mer  de Wadden, qui servira pour les activités dans le domaine de l'éducation environnementale dans la région.
Les étudiants, les enseignants d’école basique de Bote sensibilisés à la conservation des zones humides, l'importance de la zone pour la reproduction de sternes, et goélands en Afrique et dans le monde par les deux palabres réalisés dans l’école primaire  de Bote et au lycée de Caió et enfin, la mer en tant que ressource de primaire choix pour leurs moyens de subsistance et leur développement.
Considérations finales
 La mise en œuvre de ce projet a non seulement permis de renforcer la capacité de l'association locale DJOTCHETCHENGLAR par le domaine de la conservation environnementale, mais a également permis une grande interaction entre ODZH et la communauté locale ainsi qu'avec les pêcheurs de la Dapak Bank. , un nouveau programme d'éducation à l'environnement entre l'association locale, ODZH et différentes institutions éducatives de la région et d'autres pays, et pouvant servir de mécanisme pour diffuser son énorme potentiel en termes d'écotourisme et d'actions, et dans l'augmentation visibilité des acteurs impliqués dans la conservation dans cette zone du pays.
Remerciement
Grâce à ce rapport ODZH remercier le Secrétariat de la mer des Wadden mer par la confiance dans l'organisation pour l'inviter à présenter une proposition pour un projet modeste qui a une grande contribution pour préservation de l'environnement régional, le développement global et local. La demande est arrivée à un moment où l'organisation n'avait pratiquement rien. Aujourd'hui, la réalisation de ce projet augmente notre visibilité et notre responsabilité vis-à-vis de nos partenaires. D'un autre côté, il y a une augmentation du niveau de confiance dans la plénitude de nos membres.

  Il a rendu possible et permettra également une plus grande interaction avec différentes communautés de pêcheurs et établissements d'enseignement pour lesquels le centre servira de base de soutien aux activités d'éducation environnementale dans la région. De façon modeste, nous adressons nos remerciements à Wetlands International et Planification Bureau Côtière qui nous soutient avec la voiture, l'impression, des techniciens dans nos activités d'éducation et de communication environnementale en Guinée Bissau, par conséquent, notre gratitude.


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ODZH FORTALECE A SUA PRESENÇA

Com a construção do Centro de Educação e Comunicação Ambietnal na Ilha de Jeta a ODZH reforça a sua presença e fica cada vez mais perto de poder consolidar as suas ações junto desta comunidade em benefício da conservação das aves. O Mar de Wadden financiou este empreendimento que teve o lançamento da sua primeira pedra no dia 8 de janeiro. Em colaboração com uma associação de base e com a comunidade de jeta, as obras decorrerão sob a supervisão dos responsáveis associativos e comunitários.






EXCURSÃO COM OS ALUNOS DO LICEU QUEMO MANE

Bolanha de Cussana


Hoje, 11 de janeiro de 2017, Hamilton Monteiro, membro da ODZH esteve em Mansoa a proporcionar uma manhã de marcha e contemplação da beleza das zonas húmidas na companhia de 20 alunos do 12º Ano e 2 professores do Liceu Quemo Mané. Durante a marcha matinal os alunos tiveram a oportunidade de ouvir da parte do ativista da ODZH as palavras sábias sobre o papel das zonas húmidas e a sua importância para o homem.









quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

EMPREENDIMENTO AMBIENTAL NOS BIJAGÓS




Comissão em marcha



Juramento


No âmbito da Rede Lusófonavde Educação Ambiental (RedeLuso), hoje, 10 de janeiro de 2018, é lançada publicamente a Comissão Organizadora do V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, nas instalações do IBAP em Bissau. Em 2019 terá lugar em Bubaque esta mega iniciativa que vai envolver todo o PALOP e parceiros na área do ambiente e desenvolvimento. Bem haja! Arquipélago dos Bijagós na sua qualidadede região administrativa, reserva a biosfera e Sítio Ramsar agradece.